Adaptações da versão portuguesa d’ A História do Imperador Carlos Magno e dos Doze Pares de França, da autoria de Jerónimo Moreira de Carvalho, publicada a 1ª edição no ano de 1728, são os representantes portugueses actuais activos do ciclo carolíngio, género guerreiro, que teve uma grande difusão em Portugal e países lusófonos como São Tomé e Príncipe (Auto da Floripes ou Auto de Santo Lourenço) e Brasil (as várias cavalhadas dos Doze Pares de França).
Versam sobre uma batalha lendária entre o Imperador Carlos Magno e os seus Doze Pares de França contra os turcos liderados pelo Almirante Balaão e o seu filho Ferrabrás, rei de Alexandria. É a intervenção da princesa Floripes, filha do Almirante, que apaixonada por um Par de França, decide a vitória a favor do Imperador Carlos Magno e dos Doze Pares.
O Auto da Floripes e o Drama dos Doze Pares de França são acompanhados em toda a representação pelo som filarmónico das Contradanças, duas músicas características dos autos do vale do Neiva. No final da representação cantam uma loa evocativa da respectiva padroeira e comemoram a vitória e conversão dos turcos dançando a Contradança.
Ficha técnica:
Nome: Drama dos Doze Pares de França
Organização: Associação Cultural Drama dos Doze Pares de França Auto da Floripes de Palme
Data: Terceiro domingo de Agosto
Local: Largo da Capela de Nossa Senhora dos Remédios, Palme, Barcelos
Âmbito: Festas em honra de Nossa Senhora dos Remédios
Género: Guerreiro
(Luís Franco)
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